CONSTRUÍDO
BRASÍLIA-DF, 2014-2017
Projeto publicado no New York Times dentro da “T Magazine”
Vencedor do 2o prêmio do concurso “Obra do Ano – ODA 2018” , organizado pelo portal Archdaily Brasil
Finalista do Prêmio de Arquitetura Tomie Ohtake Akzo Nobel 2019
O projeto está em uma área rural a 40km do centro de Brasília. A topografia apresenta um leve declive em relação aos fundos do lote, para onde há vista livre em direção a um vale de vegetação nativa.
O programa da casa foi distribuído em dois pavilhões, desnivelados e ligeiramente suspensos do piso com o intuito de prevenir a entrada de pequenos insetos e animais silvestres à casa e também minimizar a movimentação de terra. O clima ameno da região permitiu que a conexão entre os pavilhões se desse através de passarelas abertas e cobertas. A ideia foi maximizar o contato direto com as condições naturais do terreno. A escolha dos materiais de construção foi baseada em duas premissas: deveriam envelhecer bem sob a ação das intempéries e não deveriam esconder sua aparência natural. Sendo assim, o concreto aparente foi adotado para toda a estrutura e parte do mobiliário fixo e o tijolo aparente em todas as vedações. Ao invés de buscarmos o acabamento fino do concreto, decidimos assumir as imperfeições inerentes ao processo que foi executado pela mão-de-obra local com a utilização de fôrmas de compensado plastificado.
O projeto de paisagismo procura recuperar espécies nativas do cerrado.
Autores:
Daniel Mangabeira, Henrique Coutinho, Matheus Seco
Equipe: Victor Machado, Marina Lira, Tatiana Lopes
Superfície Construída: 490m2
Projeto: 2014
Construção: 2015-2017
Projeto de Estrutura: André Torres
Instalações: Victor Silvério
Paisagismo: Mariana Siqueira e Jardins do Cerrado
Obra: Gilmar Guimarães
Fotos: Haruo Mikami