Casa dos Tijolos Brancos

CONSTRUÍDO

BRASÍLIA-DF, 2023

Finalista do Prêmio “Obra do Ano – ODA 2024” do portal Archdaily Brasil

Vencedor do 1º prêmio na Categoria Arquitetura do Prêmio Internacional Kioskedia, Irã 2023

Vencedor do 1º prêmio na Categoria Edificações e Projeto do Prêmio IAB 2023 – Seção DF

Selecionado “Longlist” do Prêmio “Archello Awards” do portal Archello, Holanda 2023

A Casa dos Tijolos Brancos foi construída de maneira extremamente artesanal por pedreiros-artesãos, em um processo lento e preciso de assentamento de blocos maciços. Ainda que seja um processo construtivo pouco difundido na capital federal, o uso de tijolos maciços aparentes tem uma complexidade construtiva que exige precisão e apuro construtivo, elementos muito presentes nos edifícios representativos de Brasília.

Construída em um conjunto residencial na região do Lago Sul em Brasília, o programa da Casa dos Tijolos Brancos foi distribuído ao redor do perímetro do terreno para que todos os principais ambientes da casa pudessem ficar voltados à área central, com uma grande área verde e uma piscina de raia semiolímpica. Dessa maneira, os quartos, salas, varandas, cozinha e até a garagem ficaram direcionados para o ambiente amplo de jardim, que funciona como um pátio central. As fachadas são cobertas por uma camada externa de tijolos maciços pintados de branco. Seus diferentes graus de abertura são formados pelo espaçamento variável entre os tijolos. O nível de visibilidade através dos tijolos reflete os diferentes níveis de privacidade que são desejados para cada ambiente interno. O assentamento vazado entre os tijolos também permite a ventilação natural cruzada. Trata-se, portanto, de uma “segunda fachada” que tem a função de controlar a insolação direta e a privacidade desejadas. Os tijolos possuem tamanhos alongados, fora do padrão do mercado, encomendados especificamente para essa obra.

Os tijolos espaçados reinterpretam um dos mais relevantes objetos arquitetônicos de Brasília, o cobogó, tão importante para a ventilação e iluminação natural na arquitetura brasileira.

Autores: 
Daniel Mangabeira, Henrique Coutinho, Matheus Seco
Coordenação: Victor Machado
Equipe: Giovanni Cristofaro

Superfície Construída: 600m2
Projeto: 2016
Construção: 2021-2023
Projeto de Estrutura: André Torres

Iluminação: Dessine
Paisagismo: Fábio Camargo
Obra: Memória Engenharia
Fotos: Joana França

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Casa dos Tijolos Brancos

CONSTRUÍDO

BRASÍLIA-DF, 2023

Finalista do Prêmio “Obra do Ano – ODA 2024” do portal Archdaily Brasil

Vencedor do 1º prêmio na Categoria Arquitetura do Prêmio Internacional Kioskedia, Irã 2023

Vencedor do 1º prêmio na Categoria Edificações e Projeto do Prêmio IAB 2023 – Seção DF

Selecionado “Longlist” do Prêmio “Archello Awards” do portal Archello, Holanda 2023

A Casa dos Tijolos Brancos foi construída de maneira extremamente artesanal por pedreiros-artesãos, em um processo lento e preciso de assentamento de blocos maciços. Ainda que seja um processo construtivo pouco difundido na capital federal, o uso de tijolos maciços aparentes tem uma complexidade construtiva que exige precisão e apuro construtivo, elementos muito presentes nos edifícios representativos de Brasília.

Construída em um conjunto residencial na região do Lago Sul em Brasília, o programa da Casa dos Tijolos Brancos foi distribuído ao redor do perímetro do terreno para que todos os principais ambientes da casa pudessem ficar voltados à área central, com uma grande área verde e uma piscina de raia semiolímpica. Dessa maneira, os quartos, salas, varandas, cozinha e até a garagem ficaram direcionados para o ambiente amplo de jardim, que funciona como um pátio central. As fachadas são cobertas por uma camada externa de tijolos maciços pintados de branco. Seus diferentes graus de abertura são formados pelo espaçamento variável entre os tijolos. O nível de visibilidade através dos tijolos reflete os diferentes níveis de privacidade que são desejados para cada ambiente interno. O assentamento vazado entre os tijolos também permite a ventilação natural cruzada. Trata-se, portanto, de uma “segunda fachada” que tem a função de controlar a insolação direta e a privacidade desejadas. Os tijolos possuem tamanhos alongados, fora do padrão do mercado, encomendados especificamente para essa obra.

Os tijolos espaçados reinterpretam um dos mais relevantes objetos arquitetônicos de Brasília, o cobogó, tão importante para a ventilação e iluminação natural na arquitetura brasileira.

Autores: 
Daniel Mangabeira, Henrique Coutinho, Matheus Seco
Coordenação: Victor Machado
Equipe: Giovanni Cristofaro

Superfície Construída: 600m2
Projeto: 2016
Construção: 2021-2023
Projeto de Estrutura: André Torres

Iluminação: Dessine
Paisagismo: Fábio Camargo
Obra: Memória Engenharia
Fotos: Joana França

 

Seta